O médico Rogério Friedman enfatiza que a adoção de uma dieta equilibrada é o primeiro passo para o processo de cura. O cardápio, preferencialmente fracionado ao longo do dia em menores porções, deve incluir alimentos que forneçam açúcar mais lentamente ao corpo. “Entre as sugestões estão carboidratos integrais, vegetais, verduras, carnes magras, frutos secos, sementes, oleaginosas como macadâmia, nozes e castanhas, frutas e outros alimentos ricos em fibras, que mantêm os níveis glicêmicos e ajudam na saciedade”, enumera. Em contrapartida, devem ser evitados os alimentos que fornecem açúcar rapidamente para a corrente sanguínea, como pães brancos, vegetais com amido, açúcar refinado, bebidas alcoólicas, refrigerantes, gordura saturada, ultraprocessados e embutidos.
A prática regular de atividade física também é importante para o restabelecimento da saúde, porque o exercício aumenta a captação de glicose mediada pela insulina na musculatura esquelética. “Com isso, torna mais eficiente o uso de energia, reduzindo o risco de desenvolvimento de diabetes, melhorando o condicionamento cardiovascular e auxiliando na redução da massa corporal através da perda de gordura”, orienta a endocrinologista Patrícia Monteagudo. No caso de risco de diabetes, o médico pode paralelamente prescrever medicamentos como a metformina – que ajuda a controlar a produção de glicose pelo fígado e aumentar a sensibilidade à insulina. Por esse motivo, é fundamental manter um acompanhamento médico regular para verificar os índices glicêmicos e o controle de peso, além de monitorar os sintomas, tratar doenças associadas e garantir que as boas práticas de saúde sejam permanentes.
