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Facilitou o uso de probióticos

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| Especial

Probióticos na ração animal

Escrito por: Adenilde Bringel

Autoridades reguladoras e a indústria agrícola mundial responderam em grande parte adequadamente à demanda dos consumidores por produtos animais livres de antibióticos. Assim, a transição para a agricultura animal que não usa antibióticos como auxílio profilático e/ou promotor de crescimento facilitou o uso de probióticos como estratégia natural e eficaz para regular a saúde e a produtividade de gado e aves. Segundo o profes­sor Michael L. Chikindas, da Health ­Promoting ­Naturals Laboratory, Rutgers, The State ­University of New Jersey, Estados Unidos, semelhantes aos probióticos humanos, muitas cepas usadas em aves pertencem às bactérias ácido láticas (LAB).

No entanto, há um interesse crescente no Bacillus spp. formador de esporos devido à sua ampla gama de benefícios para a saúde, vantagens biotecnológicas, estabilidade durante a produção e longa vida útil (em comparação com probióticos não formadores de esporos), facilidade de incorporação em ração animal e custo-benefício. Além disso, a capacidade de formar endósporos torna essas cepas particularmente vantajosas para formulações de ração comercial, garantindo sua viabilidade durante o armazenamento e o transporte. “O Bacillus spp. também é conhecido por sua resiliência em condições ambientais adversas, incluindo temperaturas extremas, secagem e variações de pH, o que aumenta ainda mais sua aplicabilidade em vários ambientes agrícolas”, afirma.

Como parte de um projeto lide­rado pelo cientista, pesquisadores do Centro de Agrobiotecnologia da Don State Technical University, ­Rostov-on-Don, na Rússia, descobriram a capacidade das cepas probióticas Bacillus subtilis ­KATMIRA1933 e Bacillus ­amyloliquefaciens B-1895 de estimular o crescimento das aves sem aumentar a ingestão de ração, enquanto protege contra patógenos. As cepas demonstraram melhorar os principais indicadores de rendimento, incluindo ganho de peso vivo, ­produção de ovos e desempenho reprodutivo em galinhas e galos.

“Notavelmente, a suple­mentação resultou em pesos corporais mais altos em comparação com os grupos de controle, com melhorias significativas no desenvolvimento saudável de órgãos internos como coração, fígado e órgãos reprodutivos”, relata. Esses probióticos também demonstraram atividade inibitória de SOS in vitro e a capacidade de reduzir a mutagênese associada à SOS em bactérias, o que é fundamental para mitigar o risco de desenvolvimento de resistência a antibióticos.

Demanda por peixes

O professor Seyed Hossein ­Hoseinifar, pesquisador do Department of Fisheries, Faculty of Fisheries and ­Environmental ­Sciences da Gorgan ­University of ­Agricultural ­Sciences and Natural Resources, no Irã, afirma que a ­demanda crescente por peixes e ­mariscos como fonte promissora de proteína trouxe mais foco em práticas de ­aquicultura sustentáveis e ecológicas – conhecido como aquacultura azul. “Portanto, pode haver uma demanda crescente por aditivos alimentares para apoiar esses objetivos”, ressalta.

De acordo com o cientista, considerando que um aumento na eficiência e nos níveis de defesa antioxidante tem papel influente na mediação dos benefícios do hospedeiro foram realizadas extensas tentativas de pesquisa para introduzir aditivos alimentares novos e seguros como uma boa alter­nativa para antioxidantes sintéticos. “Nos últimos anos, houve inúmeros estudos sobre aditivos microbianos para rações incluindo probióticos, prebióticos e simbióticos. Mais recentemente, para evitar os riscos do uso de microrganismos vivos, foi desenvolvido o conceito de paraprobióticos e posbióticos”, reforça.

Essas abordagens se concentram no uso de probióticos não viáveis, inativados ou de produtos que abrangem uma ampla gama de moléculas, incluindo peptideoglicanos, proteínas de superfície, polissacarídeos da parede celular, proteínas secretadas, bacteriocinas e ácidos orgânicos. Esses aditivos microbianos para rações podem ajudar tanto o hospedeiro a ter um sistema de defesa antioxidante mais forte quanto na sustentabilidade da indústria, aumentando a resposta imunológica e a resistência a doenças, assim como diminuindo a necessidade de produtos químicos e antibióticos. Entretanto, mais estudos precisam comprovar esses efeitos benéficos.

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