O pesquisador Djamel Drider, da University of Lille, na França, desenvolveu um experimento sobre enterite necrosante aviária que consistiu em seis grupos de 504 frangos de corte. Um foi o controle infectado não tratado (IUC), um controle infectado e tratado com amoxicilina (ITC) e grupos que receberam E. faecalis 14 ou seu mutante ∆bac (69 genes super-regulados) profilaticamente (2) ou terapeuticamente (2). O grupo também usou o protozoário Emeria, que melhora o muco no intestino, com impacto negativo na performance do animal. Após o contágio com a bactéria Clostridium perfringens foram observadas lesões no 26º dia em todos os grupos, exceto ITC e naqueles que receberam profilática e terapeuticamente E. faecalis 14.
No 27º dia, apenas o ITC e o grupo tratado profilaticamente com E. faecalis 14 estavam sem lesões. O peso corporal médio e o ganho de peso diário permaneceram menores nos grupos tratados em comparação com o grupo ITC, mas houve uma clara melhora no período entre os dias 21 e 27, especialmente no grupo tratado profilaticamente com E. faecalis 14. “As análises metataxonômicas mostraram, ainda, um efeito positivo de E. faecalis 14 na manutenção da diversidade e riqueza da microbiota intestinal, em contraste com o grupo ITC e outras condições”, ressalta. O estudo ‘The efficacy of the bacteriocinogenic Enterococcus faecalis 14 in the control of induced necrotic enteritis in broilers’ foi publicado em 2025 no periódico Microbes and Infection.