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Autoprobióticos para correção da microbiota

Escrito por: Adenilde Bringel

De acordo com o pesquisador e professor doutor Viacheslav Konstantinovich Ilyin, da Russian Federation ­State Scientific ­Center – Institute for Biomedical ­Problems, para corrigir a disbiose há um arsenal amplamente utilizado de probióticos, que são microrganismos conceituados por serem representantes de grupos protetores. Assim, uma das direções ­modernas da prevenção e terapia da disbacteriose seria a aplicação de autoprobióticos.

“Parece que os autoprobióticos, como parte de um complexo de agentes de prevenção personalizados, podem ser um fator ativo na neutralização do desenvolvimento da síndrome de diminuição da resistência à colonização, principalmente a primeira barreira à colonização – microflora protetora autóctone – em humanos em ambiente modificado”, ressalta. No estudo ‘Experience of autoprobiotics application for correction human microbiota under conditions of isolation and dry immersion’, seu grupo investigou a eficácia dos autoprobióticos no conteúdo da microbiota de voluntários.

Os experimentos simularam três fatores de voo espacial – isolamento de longo prazo, ausência de peso simulada (estudos com voluntários) e radiação modificada (estudos com mamíferos). O estudo de isolamento foi realizado no projeto SIRIUS – um experimento de isolamento de 120 dias reproduzindo as principais características de um voo espacial real para a Lua, incluindo um voo para a Lua com uma subsequente missão circunlunar para procurar um local de pouso, o pouso de quatro tripulantes para operações na superfície, um voo na órbita da Lua, controle remoto do rover lunar para preparar a base e retornar à Terra.

Bebida fermentada 

O experimento foi conduzido no Instituto de Problemas Biomédicos da Academia Russa de Ciências. O objetivo foi estudar o efeito dos probióticos à base de lactobacilli e enterococci em combinação com a bebida fermentada O-tentic® na composição específica e quantitativa da microbiocenose intestinal da tripulação no experimento SIRIUS. Ao analisar amostras fecais após criopreservação de seis meses a uma temperatura de -80º foi encontrada uma diminuição no número de microrganismos oportunistas nas amostras de todos os participantes. Ao mesmo tempo, o número de lactobacilli antes e depois da criopreservação não diferiu significativamente. “Após a criopreservação, notou-se uma ligeira diminuição no número de Bifidobacterium spp. e E. coli, mas ainda permaneceu dentro do limite inferior da norma fisiológica.

Os dados obtidos sobre a criopreservação indicam a possibilidade de utilização desta tecnologia em missões espaciais de longo prazo para preservar um consórcio de bactérias intestinais para posterior utilização na produção de preparações autoprobióticas necessárias para manter a resistência à colonização do biótopo intestinal”, acredita o cientista. Ademais, os dados podem ser usados como base para pesquisas sobre o desenvolvimento de meios para a prevenção de distúrbios disbióticos quando os tripulantes são expostos a condições de voo espacial em expedições lunares tripuladas e missões interplanetárias.

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