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Microbiota e microbioma e alimentos funcionais

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| Especial

Novos horizontes para as pesquisas na área

Escrito por: Adenilde Bringel

A doutora Hannia Leon, do ILSI Mesoamerica Costa Rica, ­apresentou a Federação Global e falou sobre o traba­lho desenvolvido baseado em ciência com visão tripartite. O International Life ­Sciences Institute possui 10 entidades espalhadas pelo mundo – incluindo Brasil. As áreas de interesse são dieta e nutrição, segurança alimentar e sustentabilidade. Os projetos se concentram em microbiota, microbioma e alimentos funcionais, incluindo webinars de desen­volvimento de capacidades, pesquisa básica e publicações científicas.

Algumas investigações já desenvolvidas envolvem probióticos na menopausa e na infância. Entretanto, o ILSI está focado nos probióticos em relação ao envelhecimento saudável. “Precisamos entender o impacto da microbiota na saúde humana e identificar biomarcadores do envelheci­mento. Acreditamos nas colaborações globais em uma estrutura de integridade científica para estabelecer mecanismos entre microbiota e saúde. Além disso, devemos aplicar a ciência para compartilhar conhecimentos sobre microbiota e câncer”, define.

As pesquisas indicam que o envelhecimento está associado a uma diminuição na diversidade microbiana e a um aumento nas populações bacterianas pró-inflamatórias. E essa disbiose contribui para a inflamação sistêmica, que é um dos principais impulsionadores de doenças relacionadas à idade. A pesquisadora acentua que a abordagem científica global do ILSI enfatiza a necessidade de metodologias padronizadas e estudos colaborativos para desvendar essas interações.

“O envelhecimento é complexo e o microbioma intestinal desempenha um papel fundamental neste processo. No ILSI Mesoamérica, estamos contribuindo para o esforço global que visa entender como as mudanças microbianas afetam a longevidade e a saúde. Acreditamos que intervenções direcionadas, como prebióticos e probióticos, são promissoras para mitigar as alterações do microbioma relacionadas à idade e promover o envelhecimento saudável”, acrescenta.

Disbiose

O professor doutor Alexander N. ­Suvorov, pesquisador do ­Institute of ­Experimental Medicine, ­Departament of Molecular ­Microbiology da Saint­-Petersburg State University, da ­Rússia, lembra que o microbioma do hospedeiro e a imunidade trabalham juntos, e a disbiose ocorre ­especialmente quando há múltiplas patologias. Por exemplo, a microbiota bucal sofre influência de cáries, doença periodontal e gengivites, enquanto a vaginal pode ser alterada em casos de vaginoses, doenças sexualmente transmissíveis e infecções.

A microbiota intestinal, por outro lado, pode sofrer alterações devido à antibioticoterapia inadequada ou a condições de estresse, obesidade, doenças metabólicas, diabetes, doença inflamatória intestinal, câncer colorretal e até mesmo por causa de desordens psiquiátricas. “Para recuperar a condição original da microbiota há alguns caminhos, e o uso de bactérias probióticas é um deles”, acentua.

De acordo com o cientista, os produtos fermentados eram usados historicamente pelos humanos para a preservação de alimentos ou como suplementos benéficos à saúde. Mas, nas últimas décadas, a indústria probiótica de fabricação de produtos bacterianos benéficos cresceu exponencialmente. “No entanto, apenas recentemente, com o aparecimento de novos dados sobre metagenômica, metabolômica e proteômica, a evidência de características benéficas para a saúde de bactérias tomadas por via oral tornou-se mais clara. Entretanto, é evidente que esses efeitos benéficos são altamente dependentes da imunidade do hospedeiro e da condição da microbiota”, ressalta.

Portanto, a terapia microbiana tem como tarefa alterar a composição da microbiota de disbiose para equilíbrio com o sistema imunológico e, assim, tem se tornado mais pessoal e dependente da cepa. “Provamos que as cepas bacterianas indígenas geneticamente estudadas ­(autoprobióticos) podem melhorar significativamente a condição de saúde e diminuir a ­disbiose. Nossos estudos com autoprobióticos e ­Enterococcus ­faecium cepa L3 demonstraram efeitos clínicos positivos em caso de diferentes doenças, como esclerose múltipla, síndrome do intestino irritável e infecção por Helicobacter pylori. Os estudos recentes também demonstraram o grande potencial das bactérias nativas para a restauração da microbiota pessoal”, relata. 

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