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Hábitos de vida mais saudáveis

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Prevenção é o primeiro passo

Escrito por: Fernanda Ortiz

Diante do cenário atual e das projeções futuras, tornou-­se urgente apoiar ações que previnam o ganho de peso entre crianças e adolescentes. Se faltam políticas públicas, cabe aos pais e responsáveis, assim como aos profissionais da saúde, incentivar a adoção de hábitos de vida mais saudáveis que envolvam uma boa nutrição, atividades físicas regulares, higiene do sono e acompanhamento médico pediátrico de rotina. Por ter um fator genético e hereditário importante, especialistas são unânimes ao declarar que a prevenção deve começar a partir da concepção, através de um pré-natal adequado com controle de peso e de parâmetros de saúde da gestante, dieta balanceada e tipo de parto que, juntos, podem diminuir os riscos de a criança desenvolver a doença ao longo da vida.

Para a endocrinologista pediátrica Adriane Cardoso ­Demar­tini, a alimentação tem papel determinante em todas as etapas da vida, principalmente nos primeiros 1.000 dias. “O aleitamento exclusivo até o sexto mês de vida, no mínimo, é fundamental para a saúde do bebê, pois o leite materno oferece todos os nutrientes necessários para seu desenvolvimento, protegendo de infecções respiratórias, diarreia e desnutrição. Além disso, reduz o risco de hipertensão, diabetes e obesidade na vida adulta”, observa. A fase de introdução alimentar também é de extrema importância, pois é quando os hábitos saudáveis são adquiridos e, se feita corretamente, há menores chances de ganho de peso excessivo.

Entretanto, a especialista enfatiza que os benefícios e fatores preventivos serão mais fáceis de serem atingidos quando toda a família tem hábitos saudáveis para que a criança aprenda com o exemplo. Portanto, fazer boas escolhas alimentares e em quantidades moderadas, apresentar novos preparos, reduzir o consumo de produtos industrializados, ter uma boa relação com a comida e uma rotina para as refeições são atitudes fundamentais para garantir a saúde e a prevenção de doenças.

A gastropediatra Ana Daniela Izoton de Sadovsky acrescenta que também é importante diminuir o comportamento sedentário. “Crianças precisam brincar mais, colocar o corpo em movimento, correr ao ar livre, ir a parques, praticar esportes e reduzir o tempo gasto em frente às telas de celular, computador ou televisão. Essa é, sem dúvida, uma medida urgente e necessária para prevenir o sobrepeso e todos os riscos associados a essa condição”, enfatiza. Outro fator determinante é a qualidade do sono, uma vez que a privação de sono eleva a produção de grelina, hormônio responsável por estimular a fome.

Por isso, quando as crianças dormem mal os padrões alimentares podem se tornar irregulares, sobretudo devido a alterações de humor e sonolência diurna. Não é incomum, por exemplo, que para colocar o sono em dia a criança pule refeições essenciais ou aumente o consumo de alimentos ricos em açúcar. Portanto, a higiene de sono – com rotina para dormir e acordar, número de horas adequadas de acordo com a idade, ambiente acolhedor e técnicas de relaxamento – é uma das melhores maneiras de proporcionar noites tranquilas e reparadoras na infância (leia mais na editoria de Pesquisa).

Acompanhamento é essencial 

As consultas pediátricas periódicas ou de rotina também são fundamentais para a prevenção primária (incluindo vacinas) e para que os responsáveis pela criança recebam orientações sobre alimentação, sono, doenças e prevenção de acidentes. Além disso, ajudam a prevenir a violência infantil, acompanhar alterações do crescimento e do peso, assim como o desenvolvimento neuropsicomotor. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a frequência de visitas ao pediatra dependerá da idade da criança e das suas necessidades específicas. “Muitos pais levam os filhos ao médico somente quando apresentam sintomas relacionados a alguma doença. Entretanto, mais do que tratamento, o acompanhamento regular ajuda a prevenir problemas futuros, possibilita identificar precocemente fatores de risco para o desenvolvimento de doenças, observa o aumento de peso e, com isso, dá início a intervenções para reverter um sinal de alerta no quadro de saúde e garantir a melhor qualidade de vida”, acentua a endocrinologista pediátrica Louise Cominato.

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