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Muito cuidado com a leishmaniose

Escrito por: Elessandra Asevedo

Doença parasitária transmitida pela picada de mosquitos infectados, a leishmaniose afeta os humanos e os animais. A enfermidade se caracteriza por lesões na pele e nas mucosas (leishmaniose cutânea), e em órgãos como estômago, fígado e baço (leishmaniose visceral). A doença não é contagiosa e não há transmissão entre pessoas e animais. Mas, pode ser perigosa, principalmente o tipo visceral, que requer tratamento médico imediato devido ao risco de levar o paciente a óbito.

Os sintomas variam dependendo da forma da doença. Na leishmaniose visceral é comum a pessoa sentir febre prolongada, fraqueza, perda de peso significativa, falta de apetite, aumento do tamanho do baço e do fígado, palidez nas gengivas e nos olhos, anemia e tendência a sangramentos. “Na forma cutânea, podem aparecer pequenos caroços avermelhados que aumentam de tamanho até formar uma ferida com crosta ou secreção que demoram a cicatrizar. Também é comum o aparecimento de lesões no nariz e na boca, em braços e pernas”, explica o médico obstetra e clínico geral Juan Carlos Boado, da Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar Pró-saúde.

Cinco passos para prevenir a doença:

  1. Use repelentes;
  2. Vista roupas de manga comprida e calças para minimizar a exposição à picada de insetos, especialmente durante o amanhecer e o entardecer;
  3. Conserve o ambiente limpo e livre de acúmulo de lixo, que pode atrair mosquitos;
  4. Mantenha os animais de estimação protegidos com uso de coleiras repelentes, e evite o contato com áreas propícias à transmissão;
  5. Elimine possíveis criadouros de mosquitos, como água parada em recipientes, pneus e outros locais propícios à reprodução

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