O consumo excessivo de bebidas alcoólicas pode ocasionar ressaca no dia seguinte. Dentre os sintomas do problema estão dor de cabeça, fadiga, náusea, sensibilidade à luz e ao som, tontura e sede. A desidratação, irritação do sistema digestivo e interrupção do sono são alguns dos efeitos que culminam com a ressaca.
De acordo com a médica clínica geral Carla Roballo Bertelli, coordenadora do pronto-socorro do Vera Cruz Hospital, em São Paulo, estudos sugerem que apenas de 20% a 30% das pessoas que se excedem na bebida relatam não ter ressaca. “Cada pessoa pode ter uma experiência diferente, variando conforme nível de gravidade, tolerância individual, quantidade ingerida e da frequência do consumo”, explica.
Reduza a ressaca
- Beba com moderação, pois o consumo de bebida alcoólica em pouca quantidade reduz o risco de ressaca.
- Alterne as bebidas alcoólicas com água para ajudar a manter a hidratação.
- Coma antes de beber para ajudar a reduzir a absorção de álcool pelo organismo.
- Escolha bebidas menos calóricas. As destiladas como vodka, gin e tequila geralmente causam menos ressaca do que bebidas fermentadas, como vinho e cerveja.
- Evite bebidas com grande quantidade de açúcar, pois podem aumentar a desidratação e intensificar a ressaca.
- Durma o suficiente antes e depois de beber para ajudar o corpo a se recuperar.
- Procure atendimento médico quando os sintomas persistirem, mesmo após a ingestão de bastante líquido.
- Evite o consumo de paracetamol, pois o acetaminofeno pode causar danos ao fígado quando combinado com álcool.
- Evite fumar, pois o tabagismo pode piorar os efeitos da ressaca.
- Se tiver ressacas graves frequentes é preciso consultar um especialista para investigar os possíveis problemas de saúde subjacentes.