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Estudo em colaboração com o Reino Unido

• Matérias da Edição

| Microbiota & Probióticos

Proteção contra outros vírus

Escrito por: Adenilde Bringel

O grupo da PUC-RS desenvolveu um outro estudo em colaboração com o Reino Unido e trabalhou somente com os AGCC contra infecções pelo rinovírus – que causa gripe comum e pode provocar bronquiolite, embora não seja tão prevalente. No entanto, o rinovírus é um dos causadores de exacerbação da asma e da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), por meio de mecanismos ainda mal compreendidos. Portanto, é um patógeno com grande importância clínica. “Como esses ácidos graxos de cadeia curta oriundos da microbiota aumentam a resposta antiviral, provavelmente podem funcionar para mais de um vírus e seria uma fonte natural de proteção contra infecções respiratórias”, ressalta a professora Ana Paula Duarte de Souza.

No experimento foram avaliados os efeitos da administração intranasal de acetato, butirato e propionato na expressão basal de assinaturas antivirais em um modelo de camundongo com rinovírus e em linhagens de células epiteliais pulmonares infectadas com o patógeno. Além disso, os pesquisadores avaliaram os efeitos dos AGCC na infecção por rinovírus em células epiteliais brônquicas primárias humanas diferenciadas. Os resultados mostraram que a administração intranasal de acetato reduziu as cargas de vírus pulmonares oito horas após a infecção. Além disso, o acetato melhorou as respostas pró-inflamatórias induzidas por vírus com mucina pulmonar atenuada e expressão de interleucina (IL-6) observadas nos dias 4 e 6 pós-infecção. Esse efeito de aumento do interferon pelo acetato foi confirmado em linhagens de células epiteliais brônquicas e alveolares humanas. Em células epiteliais brônquicas primárias diferenciadas, o tratamento com butirato modulou melhor a expressão gênica durante a infecção por VSR.

Em um dos protocolos, foi oferecido esse acetato na água de beber e o resultado mostrou que protegia. Os pesquisadores também fizeram um protocolo em que trataram os animais com esse composto depois da infecção. E, de novo, houve proteção. “Tudo indica que o acetato tenha uma função tanto profilática quanto terapêutica antes e depois da infecção. Esse seria um possível candidato de futuras pesquisas para tentarmos uma intervenção para a proteção do VSR. Chegamos a fazer uma patente desse composto com acetato, que talvez seja um futuro candidato para tentarmos alguma intervenção como profilaxia”, informa a professora. O artigo ‘Airway-delivered short-chain fatty acid acetate boosts antiviral immunity during rhinovirus infection’ foi publicado no Journal of Allergic Clinical Immunology em 2022.

O grupo da Unicamp também desenvolveu um trabalho com pesquisadores da França, liderados pelo professor doutor François Trottein, com objetivo de caracterizar como a microbiota responde à infecção pelo vírus da influenza. Um modelo animal foi infectado com o vírus e, durante o desenvolvimento da doença, foram avaliados parâmetros clínicos como perda de peso, alteração respiratória e composição da microbiota. Ao integrar essas informações foi identificado um metabólito chamado ácido indolpropiônico (IPA), produzido por algumas bactérias intestinais a partir de triptofano – um aminoácido da alimentação –, que é outro metabólico gerado pela microbiota intestinal que parece ter um papel protetor nesse tipo de infecção respiratória.

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