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Predisposição para o desenvolvimento de câncer

• Pesquisa

Obesidade tem relação com até 14 tipos de câncer

Escrito por: Elessandra Asevedo

A literatura médica confirma que estar fora do peso (abaixo ou acima) influencia na saúde. Dessa forma, o excesso de peso aumenta o risco para várias doenças, a exemplo de diabetes, hipertensão, acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio. Além disso, leva à predisposição para o desenvolvimento de câncer. Entre os tipos estão o de mama na pós-menopausa, cólon e reto, útero, vesícula biliar, rim, fígado, ovário, próstata, mieloma múltiplo (células plasmáticas da medula óssea), esôfago, pâncreas, estômago e tireoide.

Os dados foram confirmados por uma pesquisa realizada pelo Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), em parceria com a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e com a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC). Os cientistas confirmaram que a obesidade e o excesso de peso estão associados ao aumento do risco e à predisposição para o desenvolvimento desses vários tipos de câncer.

O professor doutor Leandro Fórnias Machado de Rezende, docente do Departamento de Medicina Preventiva da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp), afirma que um IMC maior que 22 está associado a um risco aumentado para neoplasias malignas. “Já se sabia que o excesso de peso e a obesidade vinham aumentando no Brasil. No entanto, a magnitude de casos de câncer relacionados a esse aumento se mostrou alarmante”, explica o pesquisador, que participou do estudo. Assim, caso esse problema não seja enfrentado com a seriedade necessária, em breve o excesso de peso poderá ser a principal causa de câncer no Brasil.

Dados alarmantes

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde 2019 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, um em cada quatro brasileiros com 18 anos ou mais anos estava obeso, o equivalente a 41 milhões de indivíduos. Além disso, o número de pessoas com mais 20 anos de idade com obesidade mais que dobrou no Brasil entre 2003 e 2019, passando de 12,2% para 26,8%.

Nesse período, a obesidade feminina subiu de 14,5% para 30,2%, enquanto a masculina passou de 9,6% para 22,8%. Todos esses números corroboram para a preocupação em relação ao aumento da predisposição para o desenvolvimento de câncer.

Ações de prevenção

Alimentação saudável e vida ativa são fatores primordiais para combater a obesidade. No entanto, também há uma necessidade de intervenções e políticas públicas voltadas para a área. Com efeito, isso implica na regulamentação de produção, venda, marketing e rotulagem de alimentos ultraprocessados, a exemplo de macarrão e temperos instantâneos, batata frita pronta e refrigerantes, dentre outros.

Em relação à atividade física, é preciso investir em ações como construções de ciclovias, calçadas largas e parques. Assim, será possível estimular a população a se engajar em atividades físicas, substituindo o transporte individual motorizado por deslocamentos a pé ou de bicicleta nos percursos de casa para o trabalho ou para a escola.

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