Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Logo Yakult 90 anos - Site
enptes
Acompanhamento ajuda a prevenir o risco

• Espaço Aberto

Perda de audição compromete qualidade de vida

Escrito por: Fernanda Ortiz

A perda de audição faz parte do processo degenerativo relacionado ao envelhecimento. Com o avanço da idade, principalmente a partir da quinta ou sexta década de vida, o mesmo ocorre com as alterações de visão e com a redução de massa muscular. Componentes genéticos e fatores de risco específicos, como diabetes, hipertensão, tabagismo e uso excessivo de álcool, podem acelerar o processo de perda auditiva. Entretanto, as causas mais recorrentes estão relacionadas à exposição ao ruído ao longo da vida. Para evitar que o problema se agrave, o acompanhamento ajuda a prevenir o risco de surdez permanente.

De acordo com a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), um indivíduo demora cerca de sete anos para procurar um especialista após perceber algum dano à audição. Além disso, leva mais dois anos para escolher um tratamento. “Esse descuido pode conduzir à surdez definitiva, além de levar ao isolamento social”, avalia o otorrinolaringologista e foniatra Gilberto Ferlin, do Hospital Paulista de Otorrinolaringologia e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Os sinais de surdez costumam partir de situações cotidianas. Assim, é preciso investigar, por exemplo, quando o idoso aumenta muito o volume da TV, solicita que repitam as frases recorrentemente, não responde a chamados e apresenta dificuldade em conversar ao telefone ou em ambientes com ruído competitivo. Ademais, a falta de uma boa compreensão das palavras que ouve, a dificuldade em conseguir manter conversas simples e a elevação do som da própria voz são sinais importantes.

Além da avaliação clínica, o paciente também deve fazer o exame de audiometria. Essa avaliação identifica o tipo e o grau da perda auditiva e permite um diagnóstico mais assertivo. “A audiometria é realizada em cabine acústica, na qual o paciente ouvirá tipos e intensidades diferentes de sons emitidos em diversas frequências a fim de avaliar o grau da perda”, detalha o médico Gilberto Ferlin.

Neste exame, é possível detectar perdas auditivas ainda em seu estágio inicial, possibilitando intervenção precoce a fim de melhorar a qualidade de vida para aqueles que já apresentam algum grau de deficiência. Assim, se a perda auditiva for leve não será necessário o uso do aparelho auditivo, enquanto nos quadros moderados a graves haverá indicação do equipamento, dependendo das necessidades de cada paciente. Dessa forma, o acompanhamento vai ajudar a prevenir o risco de surdez definitiva ou suas consequências.

Prevenção

Todo o processo de reabilitação auditiva deve ser avaliado periodicamente a partir dos 60 anos. Afinal, a perda da audição na terceira idade pode gerar angústia, assim como a dificuldade de comunicação e percepção pode levar o idoso ao isolamento. “Cuidar da audição é cuidar das memórias e das relações afetivas dos idosos, que são determinantes para manter o propósito de vida e garantir sua autonomia e independência. Para isso, é preciso fortalecer o autocuidado e o controle das doenças metabólicas, assim como evitar locais com ruídos extremos prevenindo, portanto, os fatores de risco”, orienta o médico. Para evitar que o desconforto aumente, a família e/ou cuidadores devem ficar atentos. Além disso, devem acompanhar os idosos nos atendimentos médicos regulares, assegurando que o tratamento esteja de acordo com as necessidades individuais. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no Brasil há 28 milhões de indivíduos com algum grau de surdez (14% da população), com maior incidência em idosos.

DIREITOS RESERVADOS ®
Proibida a reprodução total ou parcial sem prévia autorização da Companhia de Imprensa e da Yakult.

Audição

Surdez

Matérias da Edição

• Mais sobre Espaço Aberto