A cefaleia e a enxaqueca são condições diferentes que podem causar confusão na hora do diagnóstico. Por isso, é importante reconhecer os sinais para diferenciá-los. Se a dor de cabeça se repete com frequência, é unilateral e pulsátil, recebe o nome de enxaqueca. A enxaqueca é caracterizada por aparecer predominantemente em um lado da cabeça em forma de pulsos e, geralmente, começa moderada e vai se intensificando, fazendo com que a pessoa perca produtividade.
Já as dores de cabeça pontuais e que não possuem nenhuma causa associada, são consideradas cefaleias comuns sem gravidade. Em contrapartida, as dores de cabeça secundárias podem esconder alguma doença, como sinusite viral ou bacteriana, tensão cervical e até mesmo causas mais graves, como acidente vascular cerebral (AVC) ou meningite. O diagnóstico ideal é feito, preferencialmente, por meio de consulta com um neurologista.
A enxaqueca pode, ainda, ser de origem genética. Além disso, alguns fatores comportamentais aumentam o risco, como privação do sono, sedentarismo, alimentação não balanceada e alto nível de estresse – que podem provocar as primeiras crises e torná-las crônicas em algum momento. “Grande parte das pessoas com enxaqueca apresenta um incômodo maior quando em contato com luz e barulho, com náuseas e até mesmo vômitos”, sinaliza o médico neurologista Denis Bichuetti, do HCor.
As crises podem durar entre 4 e 72 horas e são diagnosticadas a partir de um exame clínico normal. De acordo com o médico, quando a enxaqueca é diagnosticada corretamente é possível oferecer a melhor proposta terapêutica que se adeque ao paciente.
Nesse sentido, é possível usar tanto remédios na dose correta para amenizar as crises quanto tratamentos preventivos. Se a ressonância magnética ou tomografia não apresentarem nenhuma alteração, é indicado realizar consulta com um profissional para investigar o tipo e o comprometimento da dor.
Prevalente
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que a cefaleia afeta mais de 90% da população mundial.
