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Efeito redutor do colesterol total

• Pesquisa

Atividade física na infância pode reduzir o colesterol ruim

Escrito por: Elessandra Asevedo

Um estudo desenvolvido na Finlândia, em parceria com cientistas do Reino Unido, investigou os benefícios da atividade física na população infantil. Os resultados mostraram que a atividade física – seja leve, moderada ou vigorosa – pode ser uma intervenção crucial para atenuar o risco de níveis lipídicos elevados, por exemplo, o LDL-colesterol, na população pediátrica. Além disso, a pesquisa mostra que a atividade física leve teve um efeito redutor do colesterol total de 5 a 8 vezes quando comparada à de maior intensidade.

De acordo com os pesquisadores, os níveis lipídicos elevados e a dislipidemia na infância têm sido associados à aterosclerose subclínica na idade adulta e à mortalidade cardiovascular prematura na meia idade. Dessa forma, o estudo teve o objetivo de aumentar as evidências que associam crianças, níveis lipídicos alterados com o sedentarismo e prática de atividade física no âmbito longitudinal.

Para isso, foram examinadas informações sobre LDL-colesterol, triglicerídeos e colesterol total de 792 crianças até a idade adulta jovem, que foram acompanhadas por 13 anos. Os pesquisadores também avaliaram a relação do hábito da atividade física com os índices lipídicos por meio da massa gorda, massa magra, resistência à insulina e inflamação. Assim, foi levantada a hipótese de que o aumento do tempo de sedentarismo e a diminuição da atividade física piorariam o perfil lipídico, o que poderia ser mediado pelo aumento da adiposidade.

Conclusões

De acordo com os autores, o estudo longitudinal demonstrou que o mau comportamento de movimento pode estar independentemente associado a índices lipídicos pobres. Além disso, a atividade física moderada a vigorosa mais elevada na adolescência pode preceder temporariamente o LDL-colesterol mais baixo na idade adulta jovem. “A resistência à insulina e a composição corporal tiveram diferentes papéis mediadores ou supressores nas associações do comportamento de movimento com os índices lipídicos, mas a inflamação de baixo grau não teve efeito significativo”, relatam.

Assim, o trabalho mostrou que o tempo sedentário piora os índices lipídicos, mas o aumento da atividade física leve teve um efeito redutor do colesterol total de 5 a 8 vezes e foi mais resistente ao efeito atenuante da massa gorda do que a moderada ou vigorosa. No entanto, o aumento da atividade física moderada a vigorosa, quando acumulativa, pode preceder temporariamente a diminuição do LDL-colesterol e está associada à diminuição do colesterol total.

Já o sedentarismo acumulado foi associado ao aumento do LDL-colesterol, triglicerídeos e colesterol total. Resumidamente, a atividade física leve e moderada a vigorosa é o melhor caminho para evitar problemas com os níveis lipídicos na população pediátrica. O artigo ‘Associations of sedentary time and physical activity from childhood with lipids: a 13-year mediation and temporal study’ foi publicado em 2023 no The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism – doi.org/10.1210/clinem/dgad688.

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