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Descongestionante nasal pode viciar

• Dicas Saudáveis

Descongestionantes nasais causam dependência

Escrito por: Fernanda Ortiz

Sempre que as temperaturas caem e o ar fica mais seco cria-se um ambiente propício para um sintoma que acomete muitas pessoas: o nariz entupido. Para aliviar esse desconforto, muitas pessoas recorrem ao uso de descongestionantes nasais, pois oferecem alívio imediato ao desobstruir as narinas e facilitar a passagem do ar. Entretanto, o uso contínuo de descongestionante nasal pode viciar e, consequentemente, levar a riscos importantes para a saúde.

Os descongestionantes nasais são medicamentos que contêm substâncias como nafazolina, oximetazolina, fenilefrina, pseudoefedrina e xilometazolina, que diminuem o calibre dos vasos sanguíneos da mucosa nasal. Por isso, reduzem o inchaço e a secreção, facilitando a passagem do ar pelo nariz. “Comercializados sem a necessidade de receita médica, os descongestionantes nasais estão disponíveis na forma de spray, gotas e comprimidos, oferecendo alívio rápido, porém temporário, para a congestão”, comenta o biomédico João Leonardo, professor e coordenador dos cursos de Biomedicina e Radiologia da Universidade Anhanguera, de São Paulo.

Apesar do alívio imediato, quando o efeito do medicamento passa ocorre uma vasodilatação rebote, podendo resultar em ciclo vicioso. Isso acontece porque, sempre que se fornece artificialmente uma função ao corpo, o organismo deixa de executá-la naturalmente. Portanto, o uso desses medicamentos além do período recomendado pela bula ou por um profissional da saúde pode ser um sinal de vício. “A dependência pode se manifestar com o tempo, tornando a pessoa cada vez mais resistente ao medicamento, pois passa a aumentar a frequência das doses na tentativa de sanar os sintomas que se tornaram persistentes”, alerta o professor.

Condições associadas

Entre as complicações associadas ao uso prolongado de descongestionantes nasais estão as inflamações crônicas da mucosa nasal, exposição a infecções respiratórias, sangramentos nasais (epistaxe) e interação medicamentosa, potencializando ou diminuindo os efeitos de outros fármacos, além do desenvolvimento de rinites derivadas do próprio medicamento. De acordo com o professor, por causa das substâncias vasoativas presentes nesses medicamentos, também pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, a exemplo de hipertensão arterial e taquicardia – especialmente em pessoas com predisposição ou histórico dessas condições.  

O professor ressalta, ainda, que os descongestionantes nasais não tratam a causa do problema. Portanto, se o indivíduo apresenta congestão crônica e faz uso indiscriminado desses medicamentos, a recomendação é procurar um otorrinolaringologista. “Apenas o especialista poderá fazer um diagnóstico preciso da causa e iniciar o desmame gradual para, então, dar início ao tratamento mais adequado para cada caso”, avalia.

Alternativas naturais

  • Lavar o nariz com soro fisiológico ou solução salina, que ajuda a hidratar e limpar a mucosa nasal, reduzindo o inchaço e a secreção.
  • Fazer inalação com vapor de água ou usar umidificador de ar, que ajuda a umidificar as vias respiratórias e facilitar a eliminação do muco.
  • Manter-se hidratado, bebendo muita água e evitando bebidas alcoólicas.
  • Evitar ambientes com ar-condicionado, fumaça, poeira ou outros alérgenos, que podem irritar e inflamar a mucosa nasal.
  • Dormir com a cabeça inclinada, pois ajuda a reduzir a pressão nos seios da face, melhorando a respiração.
  • Adotar uma dieta saudável, incluindo alimentos fontes de vitamina C que são aliados no tratamento da gripe e dos resfriados, pois são estimulantes ao sistema imunológico.

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