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Tratamento de melanomas e de tumores

• Tecnologia

Radioterapia no controle do câncer de pele

Escrito por: Elessandra Asevedo

A radioterapia tem sido uma ferramenta importante no tratamento de melanomas e de tumores cutâneos do tipo não melanoma. O melanoma é o tipo mais agressivo e letal de câncer de pele por causa da capacidade de disseminação para outros órgãos. O tumor se origina nos melanócitos, que são as células produtoras do pigmento que dá cor à pele.

Já os tumores do tipo não melanoma tendem a crescer de forma mais localizada, raramente se espalhando para outras partes do corpo. Embora sejam pouco letais, sem tratamento adequado podem invadir e causar danos aos tecidos vizinhos. A utilização da radioterapia como tratamento dos tumores de pele está se expandindo e configura um campo dinâmico de estudo e prática médica.

De acordo com o médico radio-oncologista Eronides Batalha Filho, da Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT) e titular do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês na unidade Brasília, o conhecimento das diferentes abordagens terapêuticas disponíveis é importante. “Associado à identificação das características específicas de cada tipo de câncer de pele, o conhecimento tem garantido tratamento eficaz e personalizado a um número crescente de pacientes com a doença”, afirma.

Nos tumores de pele não melanoma, a principal abordagem é a cirurgia. No entanto, em casos selecionados a radioterapia oferece resultados importantes, com mais de 90% de controle da doença em cinco anos. “No entanto, preocupa o fato de que muitos casos de tumores de pele não melanoma ainda serem removidos com outros recursos sem terem sido devidamente diagnosticados como câncer, elevando a chance de uma recidiva”, alerta o médico.

Isso ocorre porque alguns profissionais podem tratar lesões de pele sem identificá-las corretamente e sem perceber que estão lidando com um câncer. Essa falta de diagnóstico deve trazer um número errôneo de incidência da doença. “Também é muito comum que os pacientes com melanoma sejam diagnosticados quando o tumor já se espalhou para outros órgãos, como fígado ou pulmão”, acentua o médico. Nesses casos, não é prioridade somente operar a lesão na pele, mas fazer um tratamento sistêmico como quimioterapia, imunoterapia ou terapias alvo.

Neste cenário, segundo o especialista, a radioterapia é uma importante abordagem para eliminar lesões metastáticas restantes após o uso desses medicamentos. Como o tratamento pode ser feito por meio de diversas técnicas, a abordagem mais adequada deve ser discutida e decidida por uma equipe médica composta por cirurgiões oncológicos, dermatologistas, patologistas, oncologistas clínicos e radio-oncologistas, além de outras especialidades envolvidas no cuidado multidisciplinar ao paciente.

Dentre as várias opções de radioterapia (veja abaixo), há ainda situações em que o uso combinado da radioterapia com uma cirurgia de menor porte é o caminho escolhido para prevenir resultados estéticos ruins. “Isso ocorre quando as lesões estão localizadas em regiões muito próximas aos olhos ou ao nariz, por exemplo”, explica o médico.

As opções da radioterapia

Radioterapia com Modulação de Intensidade do Feixe (IMRT na sigla em inglês) – Permite a entrega precisa de radiação ao tumor, reduzindo a exposição dos tecidos saudáveis ao redor. Isso é especialmente benéfico em casos de lesões mais profundas, em que é fundamental a preservação do tecido circundante.

Radioterapia Estereotáxica Corporal (SBRT na sigla em inglês) – Entrega doses muito altas de radiação em um número limitado de sessões. Permite que o tratamento das metástases do melanoma em diversos locais como cérebro, pulmão, fígado e ossos seja feito em menos tempo e de forma mais intensa.

Radioterapia Guiada por Imagem (IGRT na sigla em inglês) – Envolve o uso de imagens em tempo real durante as sessões de radioterapia para garantir que o feixe de radiação seja direcionado com precisão ao tumor, reduzindo a influência do movimento do paciente.

Radioterapia Adjuvante – Pode ser usada após a cirurgia para melanomas ou tumores não melanomas em estágio avançado, visando prevenir recorrências locais.

Imunorradioterapia – A combinação dos recursos da radioterapia com os medicamentos imunoterápicos é uma área de pesquisa muito promissora. Os pesquisadores avaliam se os efeitos da radioterapia sobre as células cancerígenas podem melhorar os resultados do tratamento, aumentando o efeito das drogas imunoterápicas.

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