Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Logo Yakult 90 anos - Site
enptes
Desafios na detecção precoce

• Saúde

Conscientização sobre o câncer de pâncreas

Escrito por: Elessandra Asevedo

No Brasil, sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de pâncreas ocupa a 14ª posição entre as neoplasias malignas mais frequentes, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Além disso, é responsável por cerca de 1% de todos os tipos de câncer diagnosticados e por 5% do total de mortes causadas pela doença. Esta enfermidade, muitas vezes silenciosa e de difícil diagnóstico, requer atenção especial devido à sua agressividade e aos desafios na detecção precoce.

“O câncer de pâncreas é uma das neoplasias mais desafiadoras que enfrentamos, tanto pela complexidade do diagnóstico quanto pela limitação das opções terapêuticas disponíveis”, explica a médica oncologista Larissa Maria Macedo Lopes, do Instituto de Oncologia do Paraná (IOP). A doença apresenta diversos fatores de risco, incluindo idade avançada, tabagismo, histórico familiar, obesidade, diabetes mellitus e pancreatite crônica.

Além disso, exposição ocupacional a toxinas, síndromes hereditárias, dieta rica em carne vermelha e consumo excessivo de álcool aumentam os riscos. “Compreender os fatores que desencadeiam a doença é fundamental para a prevenção e detecção precoce”, acentua a médica. Ademais, pacientes com histórico familiar ou síndromes genéticas devem ser especialmente cautelosos e se beneficiar de programas de rastreamento.

Suplementos

Outro fator de alerta importante e cada vez mais comum é a suplementação sem orientação médica. O excesso de vitaminas lipossolúveis, como A, D, E e K, ou minerais como ferro e selênio, pode levar à toxicidade resultando em inflamação ou pancreatite. “Suplementos também podem interagir com medicamentos e afetar a função pancreática ou a absorção de nutrientes essenciais”, alerta a médica.

Além disso, alguns suplementos podem estar contaminados com substâncias tóxicas. Para garantir a segurança, é fundamental que a suplementação seja feita apenas quando necessária e sempre com a orientação de um profissional de saúde. Portanto, é crucial que as pessoas sejam cautelosas com o uso de suplementos sem orientação médica.

Quanto mais cedo, melhor

Os desafios na detecção precoce ocorrem devido à falta de sintomas específicos nas fases iniciais e à própria localização anatômica do órgão. No entanto, estratégias de rastreamento para indivíduos de alto risco podem ajudar a identificar a doença mais cedo. Os exames de imagem avançados, como ressonância magnética, ultrassonografia endoscópica e tomografia computadorizada, assim como biomarcadores e acompanhamento de lesões císticas, são fundamentais.

De acordo com a médica, identificar a enfermidade precocemente melhora significativamente as chances de um tratamento bem-sucedido, mas é essencial que os pacientes e médicos estejam atentos aos sinais de alerta. Os sintomas podem incluir icterícia, dor abdominal ou lombar, perda de peso inexplicável, náuseas, fadiga, alterações nas fezes, urina escura, perda de apetite e até mesmo o surgimento recente de diabetes sem fatores de risco conhecidos. “Embora esses sintomas possam ser comuns a outras condições menos graves, é importante que não sejam ignorados, especialmente em pessoas com fatores de risco conhecidos”, alerta a oncologista.

Opções de tratamento

O avanço na medicina tem trazido novas esperanças para o tratamento do câncer de pâncreas. Terapias-alvo e a medicina de precisão, que utilizam perfis moleculares específicos para direcionar o tratamento, têm se mostrado promissoras. Além disso, inovações como imunoterapia, quimioterapia potencializada e avanços em cirurgia minimamente invasiva oferecem novas perspectivas para os pacientes.

A prevenção é também um ponto-chave. Por exemplo, a adoção de um estilo de vida saudável, incluindo dieta equilibrada, prática regular de exercícios físicos, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool são medidas fundamentais para reduzir o risco de câncer de pâncreas. “Quanto mais informados estivermos sobre os riscos e sintomas, maiores serão as chances de diagnosticar a doença precocemente e melhorar os resultados do tratamento”, conclui a especialista.

DIREITOS RESERVADOS ®
Proibida a reprodução total ou parcial sem prévia autorização da Companhia de Imprensa e da Yakult.

Matérias da Edição

• Mais sobre Saúde