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Gordura nas células do fígado

• Saúde

Esteatose hepática compromete a função do fígado

Escrito por: Fernanda Ortiz

Caracterizada pelo acúmulo anormal de gordura nas células do fígado, a esteatose hepática é uma condição silenciosa que compromete a função do órgão. Na maioria dos casos está associada ao sobrepeso e à obesidade. Entretanto, pode ser desencadeada pelo consumo excessivo de álcool, pelas hepatites e pela exposição a produtos químicos tóxicos para o fígado. Sem a mudança de hábitos de vida e tratamento adequado, a condição pode evoluir para quadros mais graves, a exemplo da cirrose hepática e câncer no fígado.

 

Considerado um dos maiores órgãos do corpo humano, o fígado está relacionado com funções importantes. Entre os exemplos estão a regulação do metabolismo de vários nutrientes (proteínas,

carboidratos e lipídios), síntese de proteínas e outras moléculas, degradação de hormônios e excreção de substâncias tóxicas. Ainda que seja normal a presença de gordura nas células do fígado, quando o acúmulo ultrapassa a margem dos 5% passa a ser prejudicial para a saúde.

De acordo com a hepatologista Bianca Della Guardia, coordenadora clínica de Transplante de Fígado da Rede D’Or e médica da Equipe Institucional de Transplante de Fígado do Hospital Israelita Albert Einstein, muitas vezes a esteatose hepática é subdiagnosticada e subvalorizada. “Devido à ausência de sintomas iniciais e de impacto direto na qualidade de vida, o paciente pode não saber que tem a condição”, avalia. Assim, não adota práticas saudáveis para combater o problema. Essa conduta é perigosa, pois, sem o devido controle, a doença pode evoluir para casos mais graves e com complicações importantes no quadro geral de saúde.

A esteatose hepática é dividida em dois tipos distintos de acordo com a causa. “A alcoólica é desencadeada pelo consumo excessivo de álcool, enquanto a não alcoólica está associada a obesidade, sobrepeso, sedentarismo, colesterol alto, hipertensão e diabetes”, descreve a hepatologista. Atualmente, o excesso de peso é a principal causa da doença, sendo responsável por cerca de 60% dos diagnósticos de gordura no fígado. Em decorrência da piora do estilo de vida, a doença vem atingindo pessoas cada vez mais jovens.

Diagnóstico

Apesar de assintomática na fase inicial, a detecção da doença é realizada por meio de exames de imagem ou laboratoriais para avaliar a presença de alterações de enzimas hepáticas. “São exames que podem ser facilmente inseridos em check-up anual, principalmente para pacientes que pertencem ao grupo de risco”, orienta a hepatologista. Em casos mais complexos ou avançados, pode ser solicitada a elastografia transitória. Neste caso, o objetivo é medir a elasticidade do tecido hepático e a quantidade da gordura acumulada no fígado.

Tratamento 

O tratamento tem como pilares fundamentais o controle dos fatores metabólicos associados. Isso deve ser feito através da adoção de um estilo de vida mais saudável, que inclui dieta balanceada, prática regular de atividade física e redução do consumo de álcool. “Para pacientes com diabetes ou sobrepeso, a principal indicação é a perda de peso, o que pode contribuir para a regressão de quadros inflamatórios ocasionados pelo acúmulo de gordura”, orienta o gastroenterologista Marcio Dias de Almeida. O médico é responsável técnico da equipe de Transplante Hepático no Hospital Israelita Albert Einstein e coordenador clínico do Transplante de Fígado da Rede D’Or, em São Paulo. Os medicamentos prescritos geralmente têm como base o tratamento das doenças metabólicas.

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