Ir para o conteúdo
Home
Matérias da Edição
Conteúdos Semanais
Edições Anteriores
A Revista
Podcasts
Entrevistas
Editorias
Saúde
Nutrição
Probióticos
Microbiota
Pesquisa
Tecnologia
Vida Saudável
L. Shirota
Espaço Aberto
Contato
Menu
Home
Matérias da Edição
Conteúdos Semanais
Edições Anteriores
A Revista
Podcasts
Entrevistas
Editorias
Saúde
Nutrição
Probióticos
Microbiota
Pesquisa
Tecnologia
Vida Saudável
L. Shirota
Espaço Aberto
Contato
Pesquisar ...
Podcasts
Podcasts
Dhiãnah Santini
De acordo com os resultados do Censo 2022, projeções indicam que o Brasil tem aproximadamente 20 milhões de pessoas com diabetes (ou 10,2% da população), ocupando o sexto lugar mundial e o terceiro lugar no número de indivíduos com diabetes Tipo 1 – que normalmente afeta crianças e adolescentes. E as previsões indicam que a doença poderá atingir mais de 1,3 bilhão de pessoas mundialmente até 2050. A doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina pode levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, o diabetes também pode levar à morte. De acordo com as entidades médicas, a melhor forma de prevenir a doença é praticar atividade física regular, manter o peso ideal, ter uma alimentação saudável e evitar o consumo de álcool e tabaco, entre outros hábitos saudáveis. A médica endocrinologista Dhiãnah Santini, coordenadora do Departamento de Educação e Campanhas da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), explica em detalhes como prevenir e tratar a doença.
Bárbara Campolina
A osteoporose é caracterizada pela perda progressiva de massa óssea, o que torna os ossos enfraquecidos e sujeitos a fraturas. Estimativas sugerem que o problema afete aproximadamente 200 milhões de pessoas no mundo, sendo 23% das mulheres e 12% dos homens. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, aproximadamente 10 milhões de pessoas convivem com a osteoporose, que provoca cerca de 200 mil óbitos por ano. A doença é considerada grave quando ocorrem uma ou mais fraturas causadas por trauma mínimo, em locais como vértebras e extremidades de ossos da coxa e do braço. A médica endocrinologista Bárbara Campolina, presidente do Departamento de Metabolismo Ósseo e Mineral da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), lembra que é fundamental estar atento a sinais e sintomas que podem indicar o início da doença para que possa ser devidamente tratada antes de levar a prejuízos irreversíveis.
Fabio Rogerio Trujilho
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 2,3 bilhões de indivíduos terão sobrepeso no mundo em 2025, enquanto a obesidade deverá atingir 700 milhões de pessoas. No Brasil, mais da metade da população tem problemas com a gordura corporal. A obesidade é considerada um problema de saúde pública porque pode aumentar a chance de aparecimento de inúmeras doenças, dentre as quais a síndrome metabólica – caracterizada por intolerância à glicose (ou diabetes), hipertensão arterial, dislipidemia e outros fatores que contribuem para as doenças cardiovasculares. O médico endocrinologista Fabio Rogerio Trujilho, vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos para a Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO), diretor do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e presidente da Federação Latino-Americana de Obesidade (FLASO), explica porque é fundamental controlar o peso para diminuir os casos de obesidade no Brasil e no mundo e, consequentemente, todos os riscos associados.
Lucas Mella
A doença de Alzheimer é considerada um grave problema de saúde pública, que leva à perda progressiva das funções cognitivas e comportamentais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 55 milhões de pessoas acima de 65 anos de idade já estejam vivendo com demência, e o número deverá aumentar para 78 milhões em 2030 e para 139 milhões em 2050. E a doença de Alzheimer é a responsável por 50% a 75% de todos esses casos. Apesar dos esforços da comunidade científica, ainda não há uma solução definitiva para retardar a progressão da doença. O médico psiquiatra Lucas Mella, especialista em neuropsiquiatria geriátrica e diretor científico da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz) – São Paulo, explica como estão as possibilidades de prevenção, diagnóstico e tratamento atuais e de que maneira os pesquisadores atuam no sentido de proteger o cérebro da destruição de células cerebrais e nervos, particularmente os responsáveis por armazenar memórias.
Alexandrina Meleiro
Segundo a Organização Mundial da Saúde, são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo anualmente, embora também existam episódios subnotificados que podem elevar este número para mais de 1 milhão de casos. No Brasil, os casos de suicídio aumentaram 43% de 2010 a 2019, e a estimativa atual é de 14 mil casos por ano, o que significa uma média de 38 pessoas tirando a própria vida todos os dias. O Setembro Amarelo, criado em 2015, e o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, celebrado em 10 de setembro, têm por objetivo reduzir estigmas, estimular que as pessoas busquem e ofereçam ajuda e, antes de mais nada, lembrar que o suicídio está presente em todo o planeta em números assustadores. A médica psiquiatra Alexandrina Meleiro, vice-presidente da Comissão de Atenção à Saúde Mental do Médico da Associação Brasileira de Psiquiatria, afirma que é fundamental derrubar os tabus que envolvem o tema e que impedem que o suicídio seja tratado mais abertamente e com a seriedade que merece.
Kelly Buzatti
A incontinência fecal pode ocorrer de forma breve, durante episódios de diarreia ou quando fezes endurecidas ficam alojadas no reto. As origens do problema envolvem vários fatores, mas, independentemente da causa, o fundamental é procurar ajuda médica para diagnosticar e tratar a incontinência, que leva a situações de desconforto social e profissional e pode até mesmo ser um fator de risco para ansiedade e depressão. Especialistas afirmam que grande parte das pessoas que sofrem de incontinência fecal não procura o médico por constrangimento. Desta forma, a consulta ocorre, na maioria das vezes, quando o quadro está avançado. A médica coloproctologista Kelly Buzatti, professora do Departamento de Cirurgia e coordenadora da Disciplina de Coloproctologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e membro titular da Sociedade Brasileira de Coloproctologia, explica quais são as causas da incontinência fecal e como o problema pode ser prevenido e tratado de forma a propiciar melhor qualidade de vida aos paciente
Marco Túlio Cintra
O colesterol é um tipo de gordura que faz parte da estrutura das células do cérebro, dos nervos e músculos, da pele, do fígado, dos intestinos e do coração. Embora seja importante para a formação de hormônios e de ácidos biliares que ajudam, inclusive, na digestão das gorduras, deve ser ingerido de forma equilibrada para que as taxas se mantenham regulares. Isso porque, quando há um desequilíbrio no organismo o colesterol torna-se fator de risco cardiovascular, colaborando para o aumento da incidência de acidente vascular cerebral (AVC), morte súbita e doença coronariana. O Dia Mundial de Combate ao Colesterol, celebrado em 8 de agosto, tem por objetivo ampliar a informação e a conscientização sobre o tema, além de estimular a prevenção de doenças cardiovasculares. O médico geriatra Marco Túlio Cintra, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), explica porque é fundamental manter os níveis adequados de colesterol e, assim, ser mais saudável.
Jaderson Costa da Costa
O Dia Mundial do Cérebro foi criado em 2014 pela Federação Mundial de Neurologia. Celebrada em 22 de junho, a data tem como objetivo defender temas relacionados à saúde desse órgão fundamental à vida. Com aproximadamente 160 mil quilômetros de vasos sanguíneos, o cérebro é um dos mais fascinantes órgãos humanos e núcleo de inteligência e aprendizagem. Seus 86 bilhões de neurônios processam e transmitem informações garantindo que os seres humanos possam andar, falar, ler, escrever, sentir e pensar. Entretanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que existam mais de 600 doenças neurológicas que podem prejudicar o bom funcionamento cerebral. O médico neurologista Jaderson Costa da Costa, diretor do Instituto do Cérebro da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), explica porque é importante disseminar informações sobre o cérebro e de que maneira cada indivíduo pode fazer com que esse órgão seja o mais saudável e longevo possível.
Maria Lúcia Ferraz
A campanha Julho Amarelo foi instituída por lei no Brasil em 2019 com objetivo de reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais. Consideradas um grave problema de saúde pública em todo o mundo, essas infecções que atingem o fígado são silenciosas, na maioria das vezes, mas podem levar a alterações leves, moderadas ou graves nesse órgão tão importante. Dentre os sintomas mais comuns de quem está infectado com os vírus das hepatites A, B ou C estão cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. A médica hepatologista Maria Lúcia Ferraz, professora da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, diretora do Instituto Brasileiro de Fígado (Ibrafig) e membro da Sociedade Brasileira de Hepatologia, explica porque é fundamental que a população conheça a doença e as formas de transmissão para evitar o contágio e procurar ajuda especializada em caso de sintomas.
Marco Antonio Troccoli Chieia
No dia 21 de junho é celebrado o Dia Nacional e Mundial de Conscientização sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica, com objetivo de levar conhecimento e sensibilizar governantes, profissionais da saúde e a população sobre a doença, além de incentivar as pesquisas. Conhecida como ELA, a doença afeta o sistema nervoso de forma degenerativa e progressiva, acarretando paralisia motora irreversível. Os pacientes sofrem paralisia gradual e pode ocorrer morte precoce como resultado da perda de capacidades cruciais como falar, movimentar-se, engolir e respirar. O médico neurologista Marco Antonio Troccoli Chieia, chefe do Ambulatório de Doenças Neuromusculares da Universidade Federal de São Paulo, coordenador do Departamento do Neurônio Motor da Academia Brasileira de Neurologia e presidente da Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica (ABrELA), explica porque é fundamental que a doença seja mais conhecida por toda a sociedade.
Vanessa Romanelli
Doenças raras afetam 65 a cada 100 mil pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. No Brasil, o Ministério da Saúde estima aproximadamente 13 milhões de pessoas com algum tipo de doença rara. O Programa de Triagem Neonatal, conhecido como Teste do Pezinho, se tornou obrigatório em todo o território nacional em 1992. Em 2021, passou por uma ampliação para triagem de 50 doenças, incluindo dezenas de condições raras. Pioneiro no Teste do Pezinho no Brasil e credenciado pelo Ministério da Saúde como Serviço de Referência em Triagem Neonatal, o Laboratório do Instituto Jô Clemente, em São Paulo, é o maior do País em número de exames realizados. A supervisora do Laboratório de Biologia Molecular e pesquisadora no Serviço de Referência em Triagem Neonatal do Instituto, Vanessa Romanelli, detalha porque é tão importante diagnosticar precocemente e tratar adequadamente essas enfermidades.
Marta Brenner Machado
Um estudo recente analisou as taxas de incidência e prevalência de doença inflamatória intestinal no Brasil de 2012 a 2020. O resultado mostrou que as DII (como são chamadas a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn) cresceram quase 15% ao ano neste período. A médica gastroenterologista Marta Brenner Machado, presidente da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD), explica o que está levando à maior incidência dessas enfermidades crônicas, o que deve ser feito para que os pacientes tenham acesso a diagnóstico precoce e medicamentos avançados e qual é a importância do Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal, celebrado em 19 de maio.
Raquel Xavier de Souza Saito
Segundo dados do INSS, o número de auxílio-doença por alcoolismo cresceu 19,5% em 2023, e pelo menos 4,3 mil benefícios foram concedidos a segurados que estão impossibilitados de trabalhar por causa do vício no álcool. Alguns levantamentos indicam que o índice de mulheres jovens e de adolescentes que bebem além do recomendado também aumentou. Estudos mostram que o consumo excessivo de álcool pode levar a sérios problemas de saúde, incluindo diminuição da fertilidade, câncer de mama, doenças cardiovasculares e hepáticas, assim como comprometimento cognitivo e prejuízos à saúde mental. A professora doutora Raquel Xavier de Souza Saito, coordenadora do curso de Pós-graduação em Saúde da Família da Faculdade Santa Marcelina e analista de saúde no setor de Vigilância Sanitária da Prefeitura de São Paulo, explica porque o vício do álcool é considerado altamente prejudicial e um problema de saúde pública.
Ana Carolina D'Onofrio e Silva
A anafilaxia é uma reação de hipersensibilidade aguda que pode evoluir para choque ou falência respiratória caso o paciente não seja socorrido a tempo. O problema pode ser causado por reações à ingestão de determinados alimentos, como amendoim, frutos do mar, peixes, ovo de galinha, leite de vaca e cabra; por exercícios; pelo uso de antibióticos e outras drogas, assim como pelo contato com o pólen de determinadas plantas. Na maioria dos casos, a anafilaxia é de intensidade leve, mas tem potencial de evoluir para uma fatalidade se o paciente não for atendido de forma ágil e adequada. A médica Ana Carolina D'Onofrio e Silva, membro do Departamento Científico de Anafilaxia da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), explica como evitar esses riscos e, principalmente, o que fazer ao se deparar com uma reação aguda a alguma substância.
José Artur da Silva Emim
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) fez um levantamento da venda anual de analgésicos opioides e constatou que, em 2021, foram comercializadas cerca de 14,5 milhões de embalagens no Brasil. Esses medicamentos, a exemplo de oxicodona, codeína e fentanil, são usados principalmente para controle de dor crônica grave, inclusive dor oncológica. No entanto, também produzem sensação de euforia e relaxamento e são altamente viciantes. O farmacêutico José Artur da Silva Emim, coordenador e docente do curso de Farmácia da Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo, alerta que, quando ingeridos por um período prolongado, medicamentos opioides podem causar farmacodependência e levar a sérios riscos à saúde.
Raquel Zanatta Coutinho
Dados do Observatório Obstétrico Brasileiro indicam que o País registrou um aumento no número de mortes maternas de 77% entre 2019 e 2021. Além disso, milhares de gestantes passam pelo near miss materno, condição classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como ‘mulher que quase morreu, mas sobreviveu a complicações graves durante a gravidez, o parto ou até 42 dias após o término da gestação’. Para prevenir o near miss materno, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveram um estudo que propõe a criação de um sistema de vigilância nacional. A professora adjunta do Departamento de Demografia e Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, Raquel Zanatta Coutinho, foi uma das orientadoras da pesquisa de autoria de Michelle Elaine Siqueira Ferreira.
Fabiano de Abreu Agrela
Cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, fizeram uma descoberta impressionante no campo da microbiologia e genômica: a existência de ‘Obeliscos’ no microbioma humano. Esses ‘Obeliscos’ são estruturas de RNA que se assemelham a vírus, presentes na boca e no microbioma intestinal. Os Obeliscos foram identificados como um grupo filogenético distinto, sem semelhanças detectáveis com agentes biológicos conhecidos, e são predominantes do microbioma humano, com presença contínua observada por mais de 300 dias em alguns casos. O professor doutor Fabiano de Abreu Agrela, PhD em Neurociências, especialista em Genômica e membro da Royal Society of Biology, do Reino Unido, detalha a importância deste achado para o entendimento do complexo ecossistema intestinal.
Denise Fonseca
Com as novas técnicas de cultura de identificação molecular de DNA bacteriano e os avanços nas múltiplas técnicas ômicas, caiu por terra o consenso científico de que, em condições de saúde, os pulmões seriam órgãos assépticos e livres de bactérias. A partir desse conhecimento, estudos passaram a comprovar que os pulmões são colonizados por diferentes comunidades microbianas que se instalam pouco após o nascimento, sofrem influência do meio e, assim como ocorre com a microbiota intestinal, podem interferir com a imunidade local. O grupo de pesquisa da professora doutora Denise Fonseca, coordenadora do Laboratório de Imunologia de Mucosas do Departamento de Imunologia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, investiga o tema e já tem alguns resultados bem interessantes.
Leopoldo Piegas
Dados recentes apontam que a população mais jovem tem sido vítima de infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral cada vez mais cedo. Segundo o cardiologista Leopoldo Piegas, responsável pelo Programa de Cuidados Clínicos do Infarto Agudo do Miocárdio do Hcor, em São Paulo, conhecer os sintomas e procurar ajuda rapidamente são atitudes de extrema importância para evitar que um evento cardiovascular tenha consequências mais graves ou mesmo fatais. Além disso, é fundamental prevenir os fatores de risco, como obesidade e hipertensão, e praticar atividade física regular.
Alice Ramos
A AACD alerta a população brasileira sobre os riscos do retorno da poliomielite – a temida paralisia infantil. Segundo o Ministério da Saúde, o índice de vacinação contra a pólio (a famosa gotinha) vem caindo sistematicamente. A médica Alice Ramos, superintendente de Práticas Assistenciais da AACD, explica porque é fundamental que os pais vacinem seus filhos contra essa doença, que pode causar graves sequelas para o resto de suas vidas.
Angélica Thomaz Vieira
Um grupo de pesquisadores de diferentes instituições de ensino e pesquisa no Brasil está trabalhando para a criação do Instituto de Microbiota Brasileiro. A ideia é explorar o microbioma da população brasileira para verificar o quanto é diverso e rico e, no futuro, montar um biobanco de amostras desse microbioma, inclusive para tratar doenças. A professora doutora Angélica Thomaz Vieira, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) que coordena esse projeto e explica como está o andamento dos trabalhos para a criação oficial do Instituto.
Natália Bezerra Mota
A neurocientista Natália Bezerra Mota faz parte de um grupo de pesquisa que estuda algoritmos computacionais que extraem informação de relatos de indivíduos com esquizofrenia ou sem adoecimento mental. A pesquisadora também representa o Brasil em um grupo de pesquisa internacional que explora a viabilidade desse tipo de relato para fins diagnósticos. O protocolo comum envolve a pergunta ‘Me conta um sonho’.
Geraldo Wilson Fernandes
Estudo da Universidade Federal de Minas Gerais simula atmosfera de 2100 para entender o impacto do clima na produção de alimentos. Em estufas que funcionam como cápsulas do tempo estão sendo cultivadas plantas essenciais para a alimentação e a economia brasileira. Uma delas é o girassol, que tem características comuns a mais de 80% das plantas e pode se adaptar. O professor doutor Geraldo Wilson Fernandes, do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, que orientou o estudo, explica como foi o experimento e qual é a importância de se cuidar do planeta para as gerações futuras.
Ilka Boin
De janeiro a junho de 2023, o Brasil registrou mais de 1,9 mil doadores efetivos de órgãos, um número recorde de doações que possibilitou a realização de mais de 4,3 mil transplantes. No entanto, apenas 50% da população brasileira concorda em doar os órgãos de familiares. A médica Dra. Ilka Boin, membro da diretoria da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), relata nesta entrevista o que precisa ser feito para aumentar a adesão a esse ato que pode salvar muitas vidas.
Ana Caroline Cavalcanti Dela Bianca Melo
A médica alergista e imunologista Ana Caroline Cavalcanti Dela Bianca Melo, professora associada das disciplinas de Pediatria, Alergia e Imunologia da Universidade Federal de Pernambuco e membro do Departamento Científico de Alergia na Infância e Adolescência da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, explica sobre a importância de manter atenção às alergias na infância.
Alexander Moreira-Almeida
O psiquiatra Alexander Moreira-Almeida, professor doutor titular de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora, pesquisador do Núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde e coordenador da seção de Espiritualidade da Associação Psiquiátrica da América Latina, é o principal autor do livro A Ciência da Vida após a Morte, lançado em setembro pela editora alemã-britânica Springer Nature, uma das maiores do mundo no ramo científico. O conteúdo do livro é baseado em uma ampla investigação científica sobre a possibilidade da sobrevivência da consciência humana após a morte.