Dados do Observatório Obstétrico Brasileiro indicam que o País registrou um aumento no número de mortes maternas de 77% entre 2019 e 2021. Além disso, milhares de gestantes passam pelo near miss materno, condição classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como ‘mulher que quase morreu, mas sobreviveu a complicações graves durante a gravidez, o parto ou até 42 dias após o término da gestação’. Para prevenir o near miss materno, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveram um estudo que propõe a criação de um sistema de vigilância nacional. A professora adjunta do Departamento de Demografia e Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, Raquel Zanatta Coutinho, foi uma das orientadoras da pesquisa de autoria de Michelle Elaine Siqueira Ferreira.