Com incidência de 1 a cada 25 mil nascidos vivos, a acondroplasia é uma condição genética grave e progressiva. Considerada a causa mais comum de nanismo desproporcional, causa baixa estatura com pernas e braços mais curtos que o tronco, sinal mais visível da doença. Além disso, pode causar complicações multissistêmicas que, na maioria dos casos, requerem intervenções cirúrgicas invasivas. Dentre os desafios diários desses indivíduos estão realizar as atividades de forma independente, como caminhar distâncias mais longas, vestir-se e tomar banho. A médica Ana Paula Bordallo, endocrinologista pediátrica no Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e do Hospital Federal da Lagoa, detalha a doença, os desafios das pessoas com acondroplasia e a importância dos medicamentos já disponíveis para melhorar essas condições.

